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1.
Rev. APS ; 17(4)2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-771333

ABSTRACT

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o impacto de um modelo sequencial de atendimento a crianças e adolescentes com asma em uma unidade de atenção primária à saúde. Foram acompanhados, no ano de 2012, 89 usu- ários, entre 4 meses e 15 anos de idade, com diagnóstico de asma. Esses usuários foram agendados para consultas sequenciais de atendimentos de 15 minutos com profissionais de diferentes categorias e foram vistos em intervalos de 3-4 meses, priorizando-se aqueles com história de internações e consultas extras frequentes. Os objetivos específicos e métodos de cada atendimento foram pactuados e definidos previamente. A avaliação da estratégia foi realizada por meio de um estudo retrospectivo analí- tico longitudinal, com base nos registros de prontuários e do Sistema de Informação em Saúde (SIS) do GHC. Foram analisados questionários aplicados na primeira e última consulta médica. As informações foram digitadas em um banco de dados em excel e avaliadas a partir de testes estatísticos de McNemar e Wilcoxon, por meio do Programa SPSS. Entre os 89 usuários atendidos, 80 (90%) aderiram ao modelo de atenção e 44 (49%) obtiveram melhor nível de controle da asma (p =0,001). Apenas 4 (5%) foram acompanhados também por pneumologista. As famílias dos usuários (19 vs 80) passaram a utilizar um plano de ação escrito para tratamento dos sintomas e mais usuários fizeram uso de corticoide inalatório (14 vs 61), evidenciando melhores resultados (p=0,001 para ambos). A redução de idas à emergência (127 vs 39) e de interna- ções por asma (14 vs 1) após intervenção também foi significativa (p=<0,001 para ambos). Os 89 usuários foram atendidos pelo dentista, sendo que 64% necessitavam de revisão odontológica e 40% receberam algum tipo de tratamento odontológico. Os resultados sugerem boa adesão ao modelo de atendimento sequencial, maior qualificação da atenção, melhor controle da asma e redução de idas à emergência e de hospitalizações.


This work aimed at assessing the impact of a sequential care model for asthmatic children and adolescents in a primary health care unit. Eighty-nine users between 4 months and 15 years of age, diagnosed with asthma, were followed throughout 2012. These users were scheduled in 15-minute sequential appointments with professionals in different categories and were seen at 3-4-month intervals; the ones with a history of hospitalization and constant extra-appointments were prioritized. The specific objectives and methods of each appointment were previously agreed upon and defined. The evaluation of the strategy was performed by a longitudinal analytic retrospective study based on the records from medical charts and from the Health Information System (SIS) of Grupo Hospitalar Conceiçao (GHC). Surveys applied during the first and last medical appointments were assessed. Data were typed into an Excel spreadsheet databank and assessed by McNemar and Wilcoxon?s tests using SPSS Software. Among the 89 users attended, 80 (90%) adhered to the care model and 44 (49%) showed better levels of asthma control (p=0.001). Only 4 (5%) were also monitored by a pulmonologist. The users' families (19 vs. 80) began using a written plan of action to treat symptoms and more users made use of inhaled corticosteroids (14 vs. 61), thus showing better results (p=0.001 for both). The reduction in emergency visits (127 vs. 39) and hospitalizations due to asthma (14 vs. 1) after the intervention was also significant (p=<0,001 for both). The 89 users were attended by a dentist, where 64% required additional dental exams and 40% received some sort of oral treatment. The results suggest good adherence to the sequential care model, higher quality in health care, better asthma control, and a decrease in emergency visits and hospitalization.


Subject(s)
Child, Preschool , Child , Adolescent , Primary Health Care , Asthma , Patient Care Team , Patient-Centered Care
2.
Cad. saúde pública ; 29(12): 2523-2534, Dez. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-697455

ABSTRACT

A atenção primária em saúde (APS) pouco tem se valido dos sistemas de informação para avaliar a situação de saúde da população devido à dificuldade de compreensão dos relatórios. É usual a definição genérica das ações a partir de constatações empíricas. O objetivo desse trabalho é avaliar se a introdução de indicadores georreferenciados pode ser uma tecnologia para melhorar a identificação da situação de saúde das pessoas, o que ajudaria no planejamento das ações das equipes. Para tanto, foi aplicado um questionário nos profissionais de oito equipes em três momentos: o primeiro, antes da leitura dos relatórios do sistema de informação, o segundo após a leitura e o terceiro usando os georreferenciados. Os resultados mostraram diferença significativa na classificação da situação de saúde quando da utilização do georreferenciamento comparado aos momentos anteriores (p < 0,05). O georreferenciamento facilitou a análise da situação de saúde, propiciando melhor monitoramento dos processos de trabalho. Por fim, a utilização aponta para uma racionalização das ações e possível qualificação da atenção à saúde. Sugere-se o uso do georreferenciamento na agenda de trabalho para que se tornem uma ferramenta efetiva e norteadora das ações.


Primary healthcare has made little use of information systems to assess the population's health situation due to the difficulty in understanding the reports. Generic definitions of actions are common, based on empirical observations. The current study aimed to evaluate whether the introduction of georeferenced indicators can serve to better identify individuals' health situation, which would help planning actions by health teams. Healthcare workers from eight teams answered a questionnaire at three different moments: the first, before reading the information system's reports; the second after reading; and the third after using georeferencing. The results showed a significant difference in the classification of the health situation using georeferencing when compared to the previous moments (p < 0.05). Georeferencing facilitated analysis of the health situation, fostering better monitoring of work processes. Finally, use of the data points to rationalization of actions and possible upgrading of healthcare. The study suggests the use of georeferencing in the work agenda to become an effective tool for orienting actions.


En la atención primaria de salud poco han valido la pena los sistemas de información para evaluar el estado de salud de la población, debido a la dificultad de entender los informes; al tratarse de definiciones genéricas para las acciones habituales de los resultados empíricos. El objetivo de este estudio es evaluar si los indicadores de información georreferenciada pueden ser una tecnología que mejore la identificación de la situación de salud para las personas que ayuden en la planificación de acciones. Para ello, se aplicó un cuestionario por parte de ocho equipos profesionales en tres etapas: la primera, antes de la lectura de los informes del sistema de información, la segunda y la tercera lectura, después de usar información georreferenciada. Los resultados mostraron diferencias significativas en la clasificación del estado de salud al utilizar georreferenciación en comparación con períodos anteriores (p < 0,05). La geocodificación facilitó el análisis de la situación de salud, proporcionando un mejor monitoreo de los procesos de trabajo. Por último, se utilizaron puntos para la racionalización de las acciones y la posible calificación de la atención sanitaria. Sugerimos el uso de georreferenciación regularmente para que se convierta en una herramienta eficaz en las acciones de orientación.


Subject(s)
Humans , Geographic Information Systems , Health Status Indicators , Population Surveillance/methods , Primary Health Care/statistics & numerical data , Brazil , Family Health , Surveys and Questionnaires , Urban Population
3.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 3(12): 271-281, nov. 2008. ilus., tab.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-881137

ABSTRACT

A hospitalização, além de sofrimento familiar importante, é um evento de custo elevado para o sistema de saúde; além disso, ela pode ser, muitas vezes, prevenida no nível ambulatorial. Oobjetivo deste estudo foi identificar o percentual de hospitalizações por condições sensíveis à atenção ambulatorial (CSAA) que se referem àquelas em que a atenção efetiva e a tempo podem evitar internação. Foram estudadas 3.329 hospitalizações em menores de 19 anos, ocorridas nos anos de 2001 a 2004, em quatro hospitais do SUS, principais referências para uma população de áreas adscritas de um serviço de Atenção Primária em Saúde (APS). Análises univariadas e multivariadas foram empregadas para verificar associação entre variáveis independentes e a ocorrência de hospitalizações por CSAA. Identificou-se uma taxa anual de hospitalização de 2,9%. As doenças do aparelho respiratório são o grupo de causa mais freqüente (36%), seguido do grupo das perinatais (14%), infecciosas e parasitárias (10%), do aparelho digestivo (9%) e das causas externas (6%). As reinternações corresponderam a 16% do total de internações. A taxa de hospitalização por CSAA foi de 35,6%, variando de 25% a 43% entre as Unidades de APS. As variáveis relacionadas à maior ocorrência de hospitalizações por este motivo foram: idade de um a quatro anos (p<0,01), ter ido direto para o hospital porque a Unidade estava fechada (p=0,04) ou pela gravidade do caso (p=0,03). O estudo indica a necessidade de incrementar ações de vigilância às hospitalizações por CSAA, que ocorrem com maior freqüência nos meses de inverno, às crianças de um a nove anos, por apresentarem-se mais vulneráveis à hospitalização por essas condições, e às reinternações, não reduzidas nos últimos quatro anos.


The hospitalization of a child, in addition to bringing about major family distress, is a costly event for the health system. Besides, it can often be avoided on an outpatient care basis. The aim of this study was to identify the percentage of hospitalizations for Ambulatory Care Sensitive (ACS) conditions, i.e. those for which effective and timely care can avoid hospital admission. We investigated 3.329 hospitalizations of patients under 19 years of age, occurred between 2001 and 2004 in four hospitals of the Brazilian Health System (SUS), the main references for a population of areas astricted to a primary care service (PCS). The hospitalizations in this population were identified using the hospital information system of the GHC (Grupo Hospitalar Conceição). Univariate and multivariate analysis were employed to verify associations between independent variables and the occurrence of admissions for ACS conditions. A hospitalization rate of 2.9% was found for the studied age group. Respiratory system disorders were the leading cause of admission (36%), followed by perinatal diseases (14%), infectious and parasitic diseases (10%), disorders of the digestive system (9%), and external causes (6%). Readmission accounted for 16% of the total admissions. The hospitalization rate for ACS conditions was 35.6%, ranging from 25% to 43% across the Health Care Centers of the PCS. The variables associated with higher occurrence of hospitalizations for this reason were: age between 1 and 4 years (p<0.01); having gone straight to the hospital because the Unit was closed (p=0.04); and having gone straight to the hospital due to the severity of the case (p=0.03). The study points to the need for a better monitoring of hospitalizations for ACS conditions - occurring more frequently in the winter months and involving children from 1 to 9 years of age for being more vulnerable to respiratory diseases - and of the number of readmissions, which did not decrease over the last four years.


Subject(s)
Hospitalization , Primary Health Care , Child Health , Epidemiology , Adolescent Health , Ambulatory Care
4.
Rev. saúde pública ; 40(5): 928-930, out. 2006. ilus
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-438088

ABSTRACT

Por meio de técnicas de análise espacial foram estimados os diferenciais intra-urbanos da prevalência de HIV entre gestantes no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As estimativas foram obtidas por meio da suavização espacial dos pontos referentes às residências de nascidos vivos e gestantes HIV positivas para o ano de 2003. Foi identificada a sobreposição de áreas de alta prevalência com favelas da cidade, o que ratifica o processo de pauperização da Aids e aponta locais onde estratégias de atenção primária e educação devem ser reforçadas.


Spatial analysis techniques were used to estimate the interurban differential HIV prevalence among pregnant women in the city of Porto Alegre, Southern Brazil. The estimates were produced through the spatial smoothing of residence pinpoints with live newborns and HIV infected pregnant women for the year of 2003. The overlay of high prevalence areas in city slums was identified. This finding confirms the intensification of AIDS epidemic among poor urban populations, and indicates areas where basic care and educational strategies should be reinforced.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Humans , Infectious Disease Transmission, Vertical , Demography , Prevalence
5.
Saúde debate ; 28(68): 273-278, set.-dez. 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-412645

ABSTRACT

Pretende-se descrever a experiência da Coordenadoria Geral de Vigilância da Saúde (CGVS), da Secretaria Municipal de saúde, com a municipalização das ações de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental em Porto Alegre, e com a construção do modelo de atenção da Vigilância da Saúde para toda a população do município. A partir da assinatura do Convênio de Municipalização das Ações de Vigilância (1994), tem-se enfatizado as atividades de promoção, proteção e educação em saúde, buscando construir um trabalho de co-responsabilidade com outras instituições governamentais , não governamentais e principalmente com a população de Porto Alegre.


Subject(s)
Humans , Health Surveillance , Population Surveillance , Epidemiological Monitoring
6.
Cad. saúde pública ; 17(5): 1141-1151, set.-out. 2001. mapas, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-300662

ABSTRACT

O objetivo é analisar a distribuiçäo espacial das residências de vítimas das principais causas violentas de morte no município de Porto Alegre em 1996. A violência tem importante impacto na saúde da populaçäo dos centros urbanos brasileiros, devendo integrar a agenda das açöes de saúde. A incorporaçäo de ferramentas de análise espacial pode enriquecer os meios de vigilância e prevençäo. Foram geo-referenciados os locais de residência das vítimas de acidente de transporte, homicídio e suicídio utilizando-se o Sistema de Informaçöes Geográficas. Os padröes de pontos dos eventos e o de densidade populacional foram analisados por alisamento Kernel e comparados visualmente. Certas áreas de maior concentraçäo dos eventos säo similares à distribuiçäo da populaçäo; nas demais áreas de alta concentraçäo, diferenciam-se entre si e delimitam microáreas de risco. Vítimas de homicídio concentram-se na periferia da área mais urbanizada; acidentes de transporte concentram-se em áreas mistas de residências e comércio; a distribuiçäo dos suicídios é mais homogênea. A identificaçäo das populaçöes vulneráveis fornece informaçöes importantes para a implementaçäo de políticas de promoçäo da saúde e de prevençäo.


Subject(s)
Residence Characteristics , Homicide , Urban Area
7.
Cad. saúde pública ; 17(5): 1251-61, set.-out. 2001. mapas, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-300672

ABSTRACT

Estimaçäo e mapeamento de perfis de risco säo interesse da Epidemiologia. É analisada a distribuiçäo espacial de casos de mortalidade infantil, comparados a controles de nascidos vivos amostrados do Sistema de Informaçöes sobre Nascidos Vivos da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. A modelagem adotada baseia-se em um processo pontual espacial, na qual se define uma medida de risco que varia continuamente sobre a regiäo de estudo e estimada por meio de métodos de modelos aditivos generalizados. Essa abordagem possui a vantagem de permitir a incorporaçäo, no modelo, de efeitos de determinantes individuais e ecológicos de risco sob a forma simples e de fácil interpretaçäo. Também permite a construçäo de contornos de tolerância que auxiliam na identificaçäo de áreas de alto/baixo risco e de um teste global da hipótese nula de risco constante relativa à regiäo. A aplicaçäo do método aos dados de mortalidade infantil mostrou variaçäo espacial no risco altamente significativa para mortalidade neonatal e näo significativa para mortalidade pós-neonatal.


Subject(s)
Residence Characteristics , Infant Mortality
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